ESG na Administração Pública: Da urgência à ação estruturada

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ESG na Administração Pública: Da urgência à ação estruturada

ESG na Administração Pública: Da urgência à ação estruturada

O século XXI impõe à Administração Pública um novo paradigma de gestão: ser eficiente já não basta — é preciso ser ética, transparente, inclusiva e ambientalmente responsável. É nesse cenário que o ESG (Environmental, Social and Governance) deixa de ser uma tendência corporativa e torna-se uma diretriz inadiável também para o setor público.

O livro “ESG na Administração Pública”, coordenado por Caroline Rodrigues e Rodrigo Pironti, representa um marco nesta discussão, ao sistematizar com profundidade os pilares conceituais, normativos e operacionais que sustentam a aplicação do ESG nas estruturas governamentais — desde prefeituras até empresas estatais e entidades do Sistema S.

Do diagnóstico à implementação: uma jornada em sete etapas
Caroline Rodrigues apresenta uma metodologia clara para a implementação do ESG na Administração Pública, pautada por sete etapas fundamentais:

Conhecimento institucional – Compreender o conceito e seus impactos jurídicos, sociais e ambientais.

Intenção estratégica – Incorporar o ESG como política oficial da organização.

Diagnóstico – Avaliar maturidade e riscos com base em frameworks como a ABNT PR 2030:2022.

Planejamento e materialidade – Identificar e priorizar os temas relevantes aos stakeholders.

Implementação – Desenvolver ações concretas e integradas nos três pilares do ESG.

Medição e monitoramento – Definir indicadores, usar métricas e revisar resultados.

Relato e comunicação – Criar relatórios claros, auditáveis e alinhados a padrões internacionais como GRI e TCFD.

Essa estrutura oferece o alicerce técnico e jurídico necessário para transitar do ideal à prática — algo essencial em contextos públicos, frequentemente marcados por burocracia e inércia institucional.

Governança como obrigação constitucional
O professor Bruno Bartelle Basso lembra que o ESG não é apenas um modismo ou ferramenta de gestão, mas uma exigência constitucional derivada dos princípios da eficiência, legalidade e moralidade. Adotar práticas de integridade, compliance e governança é hoje um dever das instituições públicas, sob pena de ofensa à própria ideia de uma “boa administração”.

Compras públicas e sustentabilidade: uma revolução silenciosa
A nova Lei de Licitações (nº 14.133/2021) é outro motor da transformação. Ela exige critérios de sustentabilidade nas contratações públicas — incluindo análises de ciclo de vida, impacto ambiental e inclusão social. Como demonstram autores como Tatiana Camarão e André Trajano, o poder de compra do Estado pode e deve ser usado como indutor de desenvolvimento sustentável, promovendo inovação, economia circular e justiça social.

O papel dos stakeholders na construção da legitimidade
No setor público, o engajamento dos stakeholders — cidadãos, servidores, fornecedores, órgãos de controle e entidades da sociedade civil — é central. Como explica Daniel Ferreira, a legitimidade das ações públicas em ESG depende diretamente da escuta ativa, da participação e da transparência, pilares que o software ESG BUSINESS já proporciona por meio da função de mapeamento e pesquisa automatizada com stakeholders.

Casos reais: ESG que sai do papel
O livro ainda traz cases notáveis de sucesso, como o índice iESGo do Tribunal de Contas da União, o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário e a implementação de governança ESG na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). São exemplos que comprovam que a transformação não só é possível, como já está em curso.

A tecnologia como catalisadora da transformação
A jornada ESG na Administração Pública exige ferramentas que deem suporte à complexidade do processo. O ESG BUSINESS, com seus módulos de diagnósticos, materialidade, comunicação e relatórios de sustentabilidade, se posiciona como a solução ideal para governos, autarquias e estatais que desejam estruturar sua atuação ESG com rigor técnico, transparência e eficiência operacional.

Conclusão: ESG como novo vetor de legitimidade pública

O ESG não é mais opcional. Ele representa uma nova lente pela qual a sociedade avalia a atuação do Estado — não apenas pelo que entrega, mas por como entrega. Em um Brasil marcado por desigualdades, crises ambientais e desconfiança nas instituições, implementar o ESG na gestão pública é mais do que uma boa prática: é um imperativo democrático.

Na ESG BUSINESS, acreditamos que tecnologia, governança e propósito andam juntos. Por isso, seguimos ao lado de gestores públicos na missão de construir um Estado mais sustentável, íntegro e comprometido com o futuro.

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