Como avaliar o nível de maturidade ESG da sua empresa

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Como avaliar o nível de maturidade ESG da sua empresa

Como avaliar o nível de maturidade ESG da sua empresa

Avaliar a maturidade ESG de uma empresa vai muito além de atribuir uma nota simbólica. O resultado dessa análise oferece uma visão estratégica, revelando onde a organização está bem posicionada, onde precisa melhorar e quais caminhos pode seguir para avançar de forma consistente em suas práticas ambientais, sociais e de governança.

Essa maturidade pode ser classificada em três grandes etapas. No estágio inicial, observa-se a ausência ou fragilidade de políticas estruturadas — e, segundo dados da PwC (2023), cerca de 31% das empresas brasileiras ainda não possuem um plano ESG formalizado. Já em um nível intermediário, há presença de diretrizes e processos, embora ainda com aplicação parcial. No estágio avançado, o ESG está enraizado na cultura corporativa e nos processos decisórios. Empresas nesse nível têm maior preparo para lidar com riscos socioambientais e tendem a apresentar melhor desempenho financeiro: um estudo da McKinsey (2022) apontou que empresas com práticas ESG maduras têm até 20% mais retorno sobre ativos.

Cada um dos pilares — Ambiental, Social e Governança — compõe essa avaliação. Por exemplo, no pilar ambiental, mais de 70% das empresas listadas na B3 reportam emissões de carbono (CDP, 2023), mas apenas uma minoria possui metas de neutralidade até 2030. Isso mostra que, mesmo com indicadores ambientais divulgados, a maturidade varia bastante.

Para empresas no estágio inicial, o foco deve estar na construção da base: identificar processos com maior impacto ambiental e social, estabelecer metas de curto prazo e promover a conscientização interna. Já no estágio intermediário, começa-se a padronizar rotinas, formalizar políticas e monitorar indicadores. Uma pesquisa da KPMG (2022) mostrou que mais de 60% das empresas nesse estágio já utilizam painéis de controle para indicadores ESG, como consumo de água, energia, e dados de treinamentos internos.

No nível avançado, a busca se volta para a inovação e o posicionamento de mercado. Aqui, as empresas costumam publicar relatórios comparáveis (de acordo com GRI, SASB ou TCFD), obter certificações reconhecidas (como ISO 14001, SA8000, B Corp), e engajar fornecedores e parceiros em metas coletivas. De acordo com a B Lab (2024), o Brasil já conta com mais de 300 empresas certificadas como B Corp, o que representa um crescimento de 45% em dois anos.

Transformar essa pontuação de maturidade em um plano de ação prático exige uma análise detalhada de forças e fragilidades em cada eixo ESG. Priorizar iniciativas de alto impacto, definir metas SMART, atribuir responsabilidades e realizar acompanhamentos periódicos são práticas que sustentam uma evolução contínua. O uso de ferramentas como a matriz de materialidade é essencial: 80% das empresas listadas no índice Dow Jones Sustainability usam algum tipo de matriz para guiar suas decisões estratégicas ESG.

Por fim, interpretar corretamente esse diagnóstico envolve também olhar para o setor de atuação, comparar resultados ao longo do tempo, usar benchmarks de mercado e compartilhar as informações com a liderança e os colaboradores. Essa transparência é fundamental: uma pesquisa da Edelman (2023) revelou que 88% dos consumidores esperam que as empresas comuniquem abertamente seus compromissos e progressos em sustentabilidade.

No fim das contas, compreender o que o nível de maturidade ESG revela é o primeiro passo para transformar o diagnóstico em ações concretas — e, mais importante, em resultados duradouros para o negócio e para a sociedade.

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